EDITOR: VANDERLAN NADER (SEMENTE DE TAMARINO) EMAIL: vnader31@gmail.com
Repertório incluiu músicas do Nirvana, Poison e Joan Jett.
Miley Cyrus, de 18 anos, parece ter se despedido de vez de Hannah Montana, personagem do seriado infanto-juvenil produzido e exibido pelo Disney Channel e responsável por boa parte de sua fama internacional. O recado foi dado na noite desta sexta-feira (13), no Rio, quando a atriz e cantora se apresentou para as cerca de 14 mil pessoas que lotaram a HSBC Arena, na Barra da Tijuca. Foi um show pontuado por modelitos ousados, caras e bocas provocantes e um repertório cheio de referências roqueiras.
Cyrus subiu ao palco pouco depois das 21h30 vestindo uma roupa de couro vermelha, com detalhes pretos e dourados. Acompanhada pelos músicos e por um grupo de dançarinos, abriu a apresentação com "Liberty walk", faixa do álbum "Can't be tamed", lançado em 2010 — boa parte das canções do show seria tirada deste disco. O começo foi um pouco prejudicado pelo baixo volume de seu microfone, o que deixava a voz “atrás” dos outros instrumentos. Mas a falha foi corrigida logo nas canções seguintes.
“Olá! Como estão todos esta noite? Quero que saibam que o Rio é a razão para a turnê Gypsy Heart acontecer. Muito obrigado!”, declarou a cantora na primeira das vezes em que se dirigiu ao público formado predominantemente por barulhentas adolescentes. Com um apetrecho luminoso e colorido nas mãos, milhares de meninas faziam coreografias e se descabelavam sob gritos de “Miley! Miley!”.
Miley Cyrus tem boa presença em cena. A estrutura do palco usado pela cantora, que inclui uma longa passarela central, permite que ela se aproxime bastante dos fãs. Um telão de alta definição também ajuda: hora exibe a musa em ação, hora imagens de videoclipes. Em outros momentos, mostra simples efeitos computadorizados ou a letra de uma canção. Entre decotes, barriga e pernas de fora, troca de roupa pelo menos meia dúzia de vezes. A dança é que não é seu forte. Talvez por isso se apresente ao lado de bailarinos quase que o tempo todo.
Para mostrar sua (nova) identidade, Cyrus se apoia mesmo é no repertório. Simplesmente ignora os “antigos” sucessos de Hannah Montana. O mais perto que se aproxima da série que protagonizou no canal Disney é “See you again”, do álbum "Meet Miley Cyrus”. Lançado em 2007, o disco saiu junto com a trilha sonora da segunda temporada do programa.
Cyrus ainda teve tempo para uma singela homenagem à mãe, Tish Cyrus, que completou 44 anos nesta sexta: “Hoje é sexta-feira 13, o dia mais longo do ano. Mas hoje também é o aniversário da minha mãe. Então vamos todos gritar ‘Feliz aniversário, mommy Tish”, gritou a cantora, sendo prontamente obedecida.
Uma hora e 30 minutos depois, a apresentação chega ao fim: “Seu país é lindo. Vocês são lindos”, agradece. “All you need is love”, na versão original dos Beatles, ganha os alto-falantes da arena. Talvez um sinal da reafirmação de seu novo rumo artístico, mais adulto e maduro, ou uma simples recompensa à turma mais crescida que pagou o preço integral do ingresso para acompanhar filhos, sobrinhos e, em alguns casos, netos.
A passagem da Gypsy Heart Tour pelo Brasil termina com mais um show neste sábado (14), na Arena Anhembi, em São Paulo. De acordo com a organização do evento, ainda há ingressos disponíveis.
Miley Cyrus a musa dos adolescentes em show no Rio de Janeiro
Repertório incluiu músicas do Nirvana, Poison e Joan Jett.
Musa adolescente se apresenta em São Paulo neste sábado (14).
A cantora e atriz Miley Cyrus durante apresentação na HSBC Arena, no Rio, na noite de sexta-feira (13). Turnê ainda passa pela capital paulista no sábado (14) (Foto: Lucíola Villela/G1)
saiba mais: shows de Miley Cyrus no Rio de Janeiro
Cyrus subiu ao palco pouco depois das 21h30 vestindo uma roupa de couro vermelha, com detalhes pretos e dourados. Acompanhada pelos músicos e por um grupo de dançarinos, abriu a apresentação com "Liberty walk", faixa do álbum "Can't be tamed", lançado em 2010 — boa parte das canções do show seria tirada deste disco. O começo foi um pouco prejudicado pelo baixo volume de seu microfone, o que deixava a voz “atrás” dos outros instrumentos. Mas a falha foi corrigida logo nas canções seguintes.
“Olá! Como estão todos esta noite? Quero que saibam que o Rio é a razão para a turnê Gypsy Heart acontecer. Muito obrigado!”, declarou a cantora na primeira das vezes em que se dirigiu ao público formado predominantemente por barulhentas adolescentes. Com um apetrecho luminoso e colorido nas mãos, milhares de meninas faziam coreografias e se descabelavam sob gritos de “Miley! Miley!”.
Miley Cyrus tem boa presença em cena. A estrutura do palco usado pela cantora, que inclui uma longa passarela central, permite que ela se aproxime bastante dos fãs. Um telão de alta definição também ajuda: hora exibe a musa em ação, hora imagens de videoclipes. Em outros momentos, mostra simples efeitos computadorizados ou a letra de uma canção. Entre decotes, barriga e pernas de fora, troca de roupa pelo menos meia dúzia de vezes. A dança é que não é seu forte. Talvez por isso se apresente ao lado de bailarinos quase que o tempo todo.
Para mostrar sua (nova) identidade, Cyrus se apoia mesmo é no repertório. Simplesmente ignora os “antigos” sucessos de Hannah Montana. O mais perto que se aproxima da série que protagonizou no canal Disney é “See you again”, do álbum "Meet Miley Cyrus”. Lançado em 2007, o disco saiu junto com a trilha sonora da segunda temporada do programa.
Cyrus se apresentou por uma hora e meia e cantou sucessos do Nirvana, da roqueira Joan Jett, do Fleetwood Mac e Poison, além das músicas de três de seus álbuns (Foto: Lucíola Villela/G1)
Também fazem parte do setlist "Fly on the wall" e "7 things", do CD "Breakout", de 2008. E as curiosas versões para conhecidas canções de artistas de diferentes épocas. Primeiro veio o medley em homenagem a Joan Jett, líder da banda feminina The Runaways, que se lançou em carreira solo nos anos 70: "I love rock n’ roll", "Bad reputation" e "Cherry bomb". Da mesma década, Miley cantou “Landslide”, em versão acústica, do grupo anglo-americano Fleetwood Mac. Dos anos 80, relembrou "Every rose has its thorn", única canção do Poison a alcançar o primeiro lugar nas paradas dos Estados Unidos. E uma versão para “Smells like teen spirit”, do Nirvana, representou a música dos anos 90.Cyrus ainda teve tempo para uma singela homenagem à mãe, Tish Cyrus, que completou 44 anos nesta sexta: “Hoje é sexta-feira 13, o dia mais longo do ano. Mas hoje também é o aniversário da minha mãe. Então vamos todos gritar ‘Feliz aniversário, mommy Tish”, gritou a cantora, sendo prontamente obedecida.
Uma hora e 30 minutos depois, a apresentação chega ao fim: “Seu país é lindo. Vocês são lindos”, agradece. “All you need is love”, na versão original dos Beatles, ganha os alto-falantes da arena. Talvez um sinal da reafirmação de seu novo rumo artístico, mais adulto e maduro, ou uma simples recompensa à turma mais crescida que pagou o preço integral do ingresso para acompanhar filhos, sobrinhos e, em alguns casos, netos.
A passagem da Gypsy Heart Tour pelo Brasil termina com mais um show neste sábado (14), na Arena Anhembi, em São Paulo. De acordo com a organização do evento, ainda há ingressos disponíveis.
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